A LiveWire roda 177 quilômetros com apenas uma recarga e será entregue a partir de agosto

O combustível fóssil tem perdido espaço com muitas fabricantes de carros e, agora, é discutido também por uma das mais tradicionais marcas de motocicletas: a Harley-Davidson. A empresa anunciou que a LiveWire, sua primeira moto elétrica finalmente está em pré-venda.

Ela poderá ser adquirida por nada menos que US$ 29,8 mil (cerca de R$ 110 mil) e deverá ser entregue a partir de agosto deste ano. A partir de agora, a Harley-Davidson deverá trabalhar para mostrar a seus consumidores que a nova moto não fica para trás das motos convencionais.

“A LiveWire representa o futuro da Harley-Davidson, trazendo propulsão elétrica de alto desempenho, design evocativo e conectividade celular para o piloto de hoje”, afirma a empresa. E o avanço significa também uma mudança no som da moto.

Segundo a companhia, a LiveWire atinge 60 milhas por hora (96 km/h) em menos de 3,5 segundos. Ela consegue realizar trajetos de até 177 quilômetros em vias urbanas com apenas uma recarga e pode ser carregada novamente em pontos que usam o padrão CCS, o mesmo de carros elétricos.

Em uma comparação rápida, a moto Zero DS, da Zero Motorcycles, custa a partir de US$ 11 mil e tem autonomia de 132 quilômetros na cidade. Um modelo mais caro, de US$ 16,8 mil, chega a rodar por 328 quilômetros com uma recarga.

Para se diferenciar de seus concorrentes, a Harley-Davidson aposta em serviços de conectividade. Por meio do H-D Connect, a moto pode se interligar a um aplicativo e apresentar diversas informações para seu proprietário.

É possível, por exemplo, saber como está a bateria, encontrar pontos de recarga e verificar a localização exata da moto. O aplicativo ainda exibe uma série de lembretes para a manutenção do veículo seguir em dia.

A LiveWire vem sendo planejada pela Harley-Davidson ao menos desde 2014, quando o primeiro projeto da moto foi apresentado. De lá para cá, o design mudou e a autonomia da bateria diminuiu, mas agora o mercado certamente está mais aberto para os veículos elétricos.

Fonte: Harley DavidsonEngadgetThe Next Web.